quarta-feira, 27 de junho de 2018

Todos os cães merecem o céu?


Os animais tem alma? Os cães amam e entendem a nós, humanos? Perguntas que se juntam a tantas outras que o nosso mundo materialista instiga... E aí? O que podemos inferir?

Talvez este fato transcrito pela Dra Irvênia Prada possa nos esclarecer melhor: “O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:
- O que foi, Divaldo?
Foi o cachorro, mas está tudo bem!
Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!
- Tem sim, esse pastor aí!
- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!
E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!
egundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.”
(Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas - www.ippb.org.br)

De alguns livros que li, dos quais não me recordo os nomes, compilei um entendimento numa frase que, certa feita utilizei, por conta de uma pergunta à “queima roupa” feita pelo dirigente da Casa Espírita Sigismundo Martins (Ponta Porã/MS), quando lá adentrei: “Como é a fábrica de espíritos?”... Após alguns segundos de reflexão, respondi que “o espírito dorme no mineral, vive no vegetal, sente no animal e raciocina na ser humano”... Ele riu e disse: “Você está indo muito bem!”, se afastando em seguida - excelente pessoa! Infelizmente não pude conviver muito tempo com ele, pois desencarnou duas semanas depois...


Então, CLAUDINHA, a KEKA se foi para o outro lado da vida... Uma dimensão que interpenetra à nossa. Como ninguém morre, apenas muda de condição, ela poderá estar ao seu lado, como sempre esteve, por algum tempo, bem como poderá seguir adiante, na evolução espiritual que lhe for indicada, mas, certamente, muito ela aprendeu com o convívio amoroso que teve consigo! Como O REENCONTRO É GARANTIDO PARA AQUELES QUE SE AMAM, não importando os estágios evolutivos em que se encontrarem, você a terá novamente nos braços. Afinal, se OS CÃES SÃO AMOR E PROTEÇÃO INCONDICIONAIS, certamente ELES MERECEM O CÉU! 



quarta-feira, 13 de junho de 2018

A Democracia e sua distorção


DEMOCRACIA (demokratia – governo do povo, soberania popular), segundo o “Aurélio” é a doutrina ou regime político (conjunto de instituições por meio das quais o ESTADO se organiza de maneira a exercer o seu PODER SOBRE A SOCIEDADE) baseado nos princípios da SOBERANIA POPULAR e da DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DO PODER. Ela teve sua primeira prática na GRÉCIA ANTIGA. Atualmente, no BRASIL, por conta de NARRATIVAS ESTABELECIDAS pelos representantes da ESQUERDA, temos o conceito deste REGIME POLÍTICO sendo utilizado, mesclado, com a sua distorção: o AUTORITARISMO TRAVESTIDO DE DEMOCRACIA, o qual se apresenta como uma interpretação produzida “em laboratório” e aceita por indivíduos e mídias da ampla militância bolivariana-marxista-gramcista-progressista-globalista.
 
A DEMOCRACIA, com todas as suas limitações e contrapesos, busca produzir governos honestos, exercidos por lideranças com valores éticos, morais e cívicos; com estruturas constituídas por servidores, públicos e comissionados, selecionados pelo mérito, devotadamente dedicados ao serviço da nação; e com autoridade moral e funcional fundamentadas no exemplo do senso de dever, comprometimento com a sociedade, honestidade, austeridade e competência no desempenho de cargos e funções.

O AUTORITARISMO TRAVESTIDO DE DEMOCRACIA, denominado de “DEMOCRACIA TOTALITÁRIA”, é um conceito elaborado por J. L. TALMON, cientista político, em sua obra “Origens da Democracia Totalitária”, o qual, recorrendo aos filósofos do Séc XVIII, mas atento ao fenômeno totalitário comunista do Séc XX, aponta para o surgimento de uma IDEIA DEMOCRÁTICA, fundada na SOBERANIA DO POVO, entendida como GUIA DE UMA ATIVIDADE POLÍTICA QUE DESCONHECE LIMITES, haja vista ser considerada “NORMAL” a MANIPULAÇÃO ou REEDIÇÃO das NORMAS CONSTITUCIONAIS de acordo com o INTERESSE de um GRUPO ou PARTIDO que detêm o poder. Em nome da vontade popular, tudo seria possível, inclusive o DESRESPEITO À LEI e à CONSTITUIÇÃO ou, mesmo, a ABOLIÇÃO DAS DUAS.


Nessa distorcida vertente, a DEMOCRACIA É REDUZIDA A ELEIÇÕES, como se estas fossem os únicos processos decisórios válidos. Não seriam mais os tribunais, os juízes, que julgariam, mas as eleições, na medida em que seriam expressões da vontade popular. Este argumento pode e está sendo utilizado para forçar de qualquer jeito a candidatura de um réu e/ou presidiário, para, uma vez eleito, escapar de qualquer condenação em curso e/ou pena.



Estamos a conviver com as práticas desses 02 (dois) conceitos, como estaríamos, hipoteticamente, a respirar ao mesmo tempo, oxigênio e gás venenoso inodoro. A nossa SALVAÇÃO COMO NAÇÃO dependerá da PERCEPÇÃO DE TAL NARRATIVA DISTORCIDA e da TOMADA DE ATITUDES FIRMES E CONSCIENTES, seja nas eleições, para ELEGER REPRESENTANTES CORRETOS; seja diariamente, na REPULSA ÀS INVESTIDAS FALACIOSAS dessas mentes doentias e criminosas.


Texto baseado nos artigos do Gen Bda R/1 Luiz Eduardo Rocha Paiva (Intervenção não! Honestidade, Competência e Austeridade Sim!!) e do Professor de Filosofia Denis Lerrer Rosenfield (A Democracia Totalitária Bolivariana).



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Os Atavismos imobilizantes de uma Nação



Atavismo é um fenômeno que ocorre, no inconsciente de um indivíduo (ou de uma coletividade), com o reaparecimento de caracteres psíquicos (ou psicossociais), que pertenciam às gerações antepassadas. Alguns caracteres milenares, provocados pelos grupos que detiveram o poder, particularmente os da SERVIDÃO e o da NEGAÇÃO DO CONHECIMENTO, ainda imperam em muitas nas sociedades do mundo. No entanto, algumas nações do ocidente, de cultura greco-romana e de religião judaico-cristã, após muitos sofrimentos, se aperceberam dessas condições que as mantinham socialmente paralisadas e com enormes sacrifícios, até mesmo sangrentos, conseguiram romper definitivamente esses grilhões.

Desde a Idade Antiga, os grupos humanos que detiveram o poder submeteram as suas próprias sociedades, impondo-lhes a SERVIDÃO e, muitas vezes, até mesmo, a ESCRAVIDÃO. Essas oligarquias, aperfeiçoando a maneira de dominá-las, passaram, também, a NEGAR O ACESSO AO CONHECIMENTO a boa parte delas e, como consequência, negaram o direito a uma profissão que lhes garantissem o seus sustentos e independência, bem como os próprios direitos políticos.

Tais massas populacionais, geração após geração, se “ACOSTUMARAM” e passaram a aceitar com naturalidade os ATAVISMOS da SERVIDÃO, agora CONSENTIDA, e da NEGAÇÃO DO CONHECIMENTO, tornando-as insensíveis aos Estados ineficientes, à corrupção sistêmica, às estruturas sociais estagnadas, a impedimentos aos talentos e às inovações, gerados por governos oligárquicos que visavam somente aos próprios benefícios.

Modernamente, a identificação desses ATAVISMOS acontece com facilidade quando se têm acesso à EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. Por certo, esta identificação também é ensinada e aproveitada pelos grupos de ideologias políticas falaciosas, normalmente de orientação socialista-marxista, os quais intencionam retirar tais populações do jugo das antigas oligarquias para colocá-las sob seus próprios, ainda piores. Desditosamente, um mal que muito aflige as nações mais carentes de CONHECIMENTO do planeta.

Com o equilíbrio e independência dos 03 (três) Poderes de uma República instrumentada com ética, moral, ordem, bons costumes e difusão tenaz do CONHECIMENTO, com a educação do povo, se teria a solução ideal para romper essas amarras ao progresso. Infelizmente, a manutenção dessa estrutura atávica de domínio, como consta nas histórias dos países ocidentais mais evoluídos, provocou rupturas a partir de revoluções culturais e guerras civis, que os alavancaram a um patamar evolutivo melhor. Entretanto, alguns foram lançados a situações piores, pois as orientações ideológicas dos grupos que chegaram ao poder, por conta das ilusórias pseudotentativas de rompimento com a condição ancestral, determinaram não o bem, mas o mal que foi distribuído ao próprio povo.
Os Atavismos ou "condicionamentos ancestrais" fazem essa segunda escolha acontecer com naturalidade, pois o tal político "ROUBA MAS FAZ", então está tudo bem, não é mesmo?