O que assistimos, de
ontem para hoje (04 Ago 2018), foi o embate, ao vivo e à cores, dos “paladinos
da Nova República” contra o “militar malvadão que sobreviveu”.
Certamente aqueles jornalistas,
do alto da arrogância cultivada ao longo de mais de 30 anos, nunca imaginaram o
“reles Capitão ParMito” entrar na casa deles e, corajosamente, afrontá-los e
enfrentá-los, atirando aos rostos dos mesmos as próprias faltas, respondendo
aos sofismas travestidos de perguntas.
Não! Esse não foi o
golpe final! O cachorro já se encontrava morto desde antes... O “ippon” aconteceu
quando o jornalista Roberto D’Ávila, nos momentos finais do “4º round” em que o
“Rocky Bolsoa” vencia por infinitos pontos e alguns nocautes, resolveu brincar,
perguntando se ele estava incomodado em estar sentado numa poltrona vermelha,
fazendo alusão à cor utilizada pela ideologia que professaria e defenderia, tendo
como reposta clara, precisa e concisa, de que o vermelho é uma das cores do
Exército Brasileiro, mostrando 2 (duas) canetas comuns, uma azul e outra
vermelha, que se encontravam no bolso da camisa – aqui vale uma observação
preciosa: ele não mostrou 2 (duas) Mont Blanc! Tal qual outros que, nos anos
60, antes do Regime Militar, iam para os palanques comer sanduíche de
mortadela, sem gravata e com o paletó cheio de caspa falsa, o que levava o
povão à loucura de tanta satisfação, ele, Bolsonaro, num simples gesto
reverenciou sua origem e demonstrou que pertence ao povo... Ah! E, num momento seguinte, mostrou a canela de "ParMito", sem tornozeleira eletrônica... Para bom entendedor pingo é letra!
Assistimos o embate do
passado, que cisma em permanecer, com o revoltado presente. Cabe, agora, ao
povo demonstrar a sua força nas urnas e na vigilância para fazer valer sua magnânima
vontade, pois a liberdade é muito cara para ser tratada com displicência e
pouco caso.
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