DEMOCRACIA (demokratia – governo do povo, soberania
popular), segundo o “Aurélio” é a
doutrina ou regime político (conjunto de instituições por meio das quais o
ESTADO se organiza de maneira a exercer o seu PODER SOBRE A SOCIEDADE) baseado
nos princípios da SOBERANIA POPULAR e da DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DO PODER. Ela
teve sua primeira prática na GRÉCIA ANTIGA. Atualmente, no BRASIL, por conta de
NARRATIVAS ESTABELECIDAS pelos representantes da ESQUERDA, temos o conceito deste
REGIME POLÍTICO sendo utilizado, mesclado, com a sua distorção: o AUTORITARISMO
TRAVESTIDO DE DEMOCRACIA, o qual se apresenta como uma interpretação produzida
“em laboratório” e aceita por indivíduos e mídias da ampla militância bolivariana-marxista-gramcista-progressista-globalista.
A DEMOCRACIA,
com todas as suas limitações e contrapesos, busca produzir governos honestos,
exercidos por lideranças com valores éticos, morais e cívicos; com estruturas
constituídas por servidores, públicos e comissionados, selecionados pelo
mérito, devotadamente dedicados ao serviço da nação; e com autoridade moral e
funcional fundamentadas no exemplo do senso de dever, comprometimento com a
sociedade, honestidade, austeridade e competência no desempenho de cargos e
funções.
O AUTORITARISMO
TRAVESTIDO DE DEMOCRACIA, denominado de “DEMOCRACIA TOTALITÁRIA”, é um conceito
elaborado por J. L. TALMON, cientista político, em sua obra “Origens da Democracia Totalitária”, o
qual, recorrendo aos filósofos do Séc XVIII, mas atento ao fenômeno totalitário
comunista do Séc XX, aponta para o surgimento de uma IDEIA DEMOCRÁTICA, fundada
na SOBERANIA DO POVO, entendida como GUIA DE UMA ATIVIDADE POLÍTICA QUE DESCONHECE
LIMITES, haja vista ser considerada “NORMAL” a MANIPULAÇÃO ou REEDIÇÃO das
NORMAS CONSTITUCIONAIS de acordo com o INTERESSE de um GRUPO ou PARTIDO que
detêm o poder. Em nome da vontade popular, tudo seria possível, inclusive o
DESRESPEITO À LEI e à CONSTITUIÇÃO ou, mesmo, a ABOLIÇÃO DAS DUAS.
Nessa distorcida vertente, a DEMOCRACIA É REDUZIDA A ELEIÇÕES, como se estas fossem os únicos processos decisórios válidos. Não seriam mais os tribunais, os juízes, que julgariam, mas as eleições, na medida em que seriam expressões da vontade popular. Este argumento pode e está sendo utilizado para forçar de qualquer jeito a candidatura de um réu e/ou presidiário, para, uma vez eleito, escapar de qualquer condenação em curso e/ou pena.
Estamos a conviver com as práticas desses 02 (dois) conceitos, como estaríamos, hipoteticamente, a respirar ao mesmo tempo, oxigênio e gás venenoso inodoro. A nossa SALVAÇÃO COMO NAÇÃO dependerá da PERCEPÇÃO DE TAL NARRATIVA DISTORCIDA e da TOMADA DE ATITUDES FIRMES E CONSCIENTES, seja nas eleições, para ELEGER REPRESENTANTES CORRETOS; seja diariamente, na REPULSA ÀS INVESTIDAS FALACIOSAS dessas mentes doentias e criminosas.
Texto baseado nos artigos do Gen Bda R/1 Luiz Eduardo Rocha Paiva (Intervenção não! Honestidade, Competência e Austeridade Sim!!) e do Professor de Filosofia Denis Lerrer Rosenfield (A Democracia Totalitária Bolivariana).
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