Alguns termos sociais-políticos-econômicos da língua inglesa passaram a
ser usados de forma adaptada e, também direta, no Brasil, sendo “ESTABLISHMENT”
um deles, o qual se refere ao grupo de pessoas que detêm a maior parte do poder
e da influência no Estado e na sociedade, concentrando os meios de ação no país
e exercendo a autoridade em defesa de seus próprios privilégios.
Momentos antes da QUEDA
DA MONARQUIA na FRANÇA e o estabelecimento do “TERROR”, balizados pelo ano de 1789,
no parlamento, àqueles que representavam os radicais do proletariado (JACOBINOS)
e os moderados “não tão moderados” (GIRONDINOS – os burgueses) contra o
“ESTABLISHMENT” REAL (ABSOLUTISMO, MERCANTILISMO), representantes do 3º Estado
(o POVO), sentavam-se à ESQUERDA; os que representavam o CLERO (1º Estado) e os
NOBRES/MILITARES (2º Estado), defensores do poder real, sentavam-se à DIREITA;
e ao CENTRO ficavam poucos que tentavam se ajustar com um e outro lado. Após a
QUEDA DA MONARQUIA, com a perseguição (EXÍLIO e MORTE) a aqueles que
representavam o 1º e 2º Estados, os quais não se submeteram ao poder do
DIRETÓRIO, o parlamento francês foi ocupado pelos radicais Jacobinos, ligados
ao proletariado, sentados à esquerda; e os “não tão moderados” Girondinos, ligados
à burguesia, antes unidos aos Jacobinos no lado esquerdo, agora sentados à
direita, o que fez, com o passar do tempo, como modelo insidiosamente imposto aos
parlamentos no mundo, que adotaram a França como ideal a ser seguido, no caso, e
em especial, o brasileiro, não mais pelo local aonde se assentam os políticos,
mas pelos ideais que professaram o 3º Estado e os 1ª e 2º Estados franceses,
tendo estes últimos, no presente, evoluído na ideologia e modelo econômico.
Assim temos, basicamente, a ESQUERDA (proletariado,
socialismo, comunismo) e a DIREITA (burguesia, positivismo, conservadorismo,
liberalismo), sendo o CENTRO uma mescla dessas ideologias e doutrinas
econômicas.
No Brasil, a ESTRATÉGIA
SOVIÉTICA DA TESOURA, possivelmente adaptada da ocupação total do parlamento francês,
àquela época, pelos Jacobinos e Girondinos, foi aplicada, com perfeição, após o
fim do Regime Militar (1985), fazendo com que os partidos que representariam,
ostensivamente ou não, a ideologia socialista-comunista, se dividissem em dois
blocos; e quais lâminas da tesoura, com um representando a própria ESQUERDA (OS
RADICAIS) e o outro, ainda que de esquerda (OS “MODERADOS”), simulava
representar a DIREITA, fazendo a destruição, quase que completa dos representantes
daqueles que se posicionariam ideologicamente no centro e à direita, restando
ao final (e por 30 anos) a HEGEMONIA SOCIALISTA-COMUNISTA no poder, na política,
na economia e na cultura.
A ESQUERDA BRASILEIRA,
modernamente, adota como autodefinição o PROGRESSISMO-GLOBALISMO. O PROGRESSISMO
(oposição ao CONSERVADORISMO) é associado à luta por direitos civis e
individuais, bem como a movimentos sociais, como o feminismo, o ambientalismo,
o secularismo, o movimento LGBT (diversidade sexual) e o movimento negro, entre
outros, Nessa linha, políticas progressistas seriam aquela capazes de promover
as mudanças socioeconômicas necessárias aos pretensos desenvolvimento e progresso
da sociedade; e o GLOBALISMO (oposição ao NACIONALISMO) como sendo a atitude
política que busca a colocação dos interesses de todo o mundo, no caso, socialista
(“PROLETÁRIOS DO MUNDO UNÍ-VOS!”), acima dos interesses nacionais.
Não é necessário aqui
definir POSITIVISMO (Ordem e Progresso), CONSERVADORISMO, LIBERALISMO e
NACIONALISMO... “DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA”, lema emblemático da campanha de JAIR
MESSIAS BOLSONARO, busca a proteção das tradições religiosas, familiares,
culturais e da identidade nacional em detrimento de tudo que os seus opositores
pregam, escondem e mentem. No mundo, TRUMP (EUA), LE PEN (França), TURNBULL
(Austrália), KURZ (Áustria) lutaram contra o “ESTABLISHMENT”
POGRESSISTA-GLOBALISTA, tendo LE PEN amargado à derrota. No entanto, o
LIBERALISMO ECONÔMICO que os mesmos defendem obteve retumbante vitória, levando
prosperidade aos vencedores e a todos os países onde foi implantado, em
detrimento das aventuras COMUNISTAS que causaram dor, miséria e mortandade
generalizada por onde se instalaram.
“DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA!” Seja o lema do nosso povo, independente da localização de seus representantes dentro do Congresso Nacional. A LUTA CONTRA o “ESTABLISHMENT” PROGRESSISTA-GLOBALISTA, para eleger o MITO no outubro próximo, está balizada pela percepção da diferença entre o progresso e o atraso; entre a prosperidade e a miséria corrupta; entre a paz e a convulsão social, quiçá guerra civil; entre o BRASIL de “ORDEM E PROGRESSO” e CUBA/VENEZUELA!
O que nós queremos? O que nós escolheremos?
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