quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Eleições 2018 - o Progressismo-Globalismo e o Liberal-Nacionalismo


Alguns termos sociais-políticos-econômicos da língua inglesa passaram a ser usados de forma adaptada e, também direta, no Brasil, sendo “ESTABLISHMENT” um deles, o qual se refere ao grupo de pessoas que detêm a maior parte do poder e da influência no Estado e na sociedade, concentrando os meios de ação no país e exercendo a autoridade em defesa de seus próprios privilégios. 


Momentos antes da QUEDA DA MONARQUIA na FRANÇA e o estabelecimento do “TERROR”, balizados pelo ano de 1789, no parlamento, àqueles que representavam os radicais do proletariado (JACOBINOS) e os moderados “não tão moderados” (GIRONDINOS – os burgueses) contra o “ESTABLISHMENT” REAL (ABSOLUTISMO, MERCANTILISMO), representantes do 3º Estado (o POVO), sentavam-se à ESQUERDA; os que representavam o CLERO (1º Estado) e os NOBRES/MILITARES (2º Estado), defensores do poder real, sentavam-se à DIREITA; e ao CENTRO ficavam poucos que tentavam se ajustar com um e outro lado. Após a QUEDA DA MONARQUIA, com a perseguição (EXÍLIO e MORTE) a aqueles que representavam o 1º e 2º Estados, os quais não se submeteram ao poder do DIRETÓRIO, o parlamento francês foi ocupado pelos radicais Jacobinos, ligados ao proletariado, sentados à esquerda; e os “não tão moderados” Girondinos, ligados à burguesia, antes unidos aos Jacobinos no lado esquerdo, agora sentados à direita, o que fez, com o passar do tempo, como modelo insidiosamente imposto aos parlamentos no mundo, que adotaram a França como ideal a ser seguido, no caso, e em especial, o brasileiro, não mais pelo local aonde se assentam os políticos, mas pelos ideais que professaram o 3º Estado e os 1ª e 2º Estados franceses, tendo estes últimos, no presente, evoluído na ideologia e modelo econômico. Assim  temos, basicamente, a ESQUERDA (proletariado, socialismo, comunismo) e a DIREITA (burguesia, positivismo, conservadorismo, liberalismo), sendo o CENTRO uma mescla dessas ideologias e doutrinas econômicas.

 

No Brasil, a ESTRATÉGIA SOVIÉTICA DA TESOURA, possivelmente adaptada da ocupação total do parlamento francês, àquela época, pelos Jacobinos e Girondinos, foi aplicada, com perfeição, após o fim do Regime Militar (1985), fazendo com que os partidos que representariam, ostensivamente ou não, a ideologia socialista-comunista, se dividissem em dois blocos; e quais lâminas da tesoura, com um representando a própria ESQUERDA (OS RADICAIS) e o outro, ainda que de esquerda (OS “MODERADOS”), simulava representar a DIREITA, fazendo a destruição, quase que completa dos representantes daqueles que se posicionariam ideologicamente no centro e à direita, restando ao final (e por 30 anos) a HEGEMONIA SOCIALISTA-COMUNISTA no poder, na política, na economia e na cultura.
 

A ESQUERDA BRASILEIRA, modernamente, adota como autodefinição o PROGRESSISMO-GLOBALISMO. O PROGRESSISMO (oposição ao CONSERVADORISMO) é associado à luta por direitos civis e individuais, bem como a movimentos sociais, como o feminismo, o ambientalismo, o secularismo, o movimento LGBT (diversidade sexual) e o movimento negro, entre outros, Nessa linha, políticas progressistas seriam aquela capazes de promover as mudanças socioeconômicas necessárias aos pretensos desenvolvimento e progresso da sociedade; e o GLOBALISMO (oposição ao NACIONALISMO) como sendo a atitude política que busca a colocação dos interesses de todo o mundo, no caso, socialista (“PROLETÁRIOS DO MUNDO UNÍ-VOS!”), acima dos interesses nacionais.



Não é necessário aqui definir POSITIVISMO (Ordem e Progresso), CONSERVADORISMO, LIBERALISMO e NACIONALISMO... “DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA”, lema emblemático da campanha de JAIR MESSIAS BOLSONARO, busca a proteção das tradições religiosas, familiares, culturais e da identidade nacional em detrimento de tudo que os seus opositores pregam, escondem e mentem. No mundo, TRUMP (EUA), LE PEN (França), TURNBULL (Austrália), KURZ (Áustria) lutaram contra o “ESTABLISHMENT” POGRESSISTA-GLOBALISTA, tendo LE PEN amargado à derrota. No entanto, o LIBERALISMO ECONÔMICO que os mesmos defendem obteve retumbante vitória, levando prosperidade aos vencedores e a todos os países onde foi implantado, em detrimento das aventuras COMUNISTAS que causaram dor, miséria e mortandade generalizada por onde se instalaram.

“DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA!” Seja o lema do nosso povo, independente da localização de seus representantes dentro do Congresso Nacional. A LUTA CONTRA o “ESTABLISHMENT” PROGRESSISTA-GLOBALISTA, para eleger o MITO no outubro próximo, está balizada pela percepção da diferença entre o progresso e o atraso; entre a prosperidade e a miséria corrupta; entre a paz e a convulsão social, quiçá guerra civil; entre o BRASIL de “ORDEM E PROGRESSO” e CUBA/VENEZUELA!

 O que nós queremos? O que nós escolheremos?


Nenhum comentário:

Postar um comentário