quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Nasce um novo Brasil


Certa feita, em conversa com o meu instrutor, amigo e futuro irmão, Cel Eng QEM Rfm Calderaro, num dos nossos encontros semanais que nomeei, carinhosamente, de “Academia Socrática-Platoniana do Calderaro”, fui questionado quanto ao sensacional movimento da população brasileira que, nas eleições de 2018, rompeu com amarras ideológicas e culturais impostas por séculos de patrimonialismo (o que é meu, é meu! O que é público, é nosso!); por século de socialismo-comunismo (O que é meu, é meu! O que é seu é meu!); décadas de fascismo trabalhista; e por anos de progressismo-globalista (hegemonia de pautas de minorias e derrubadas de fronteiras, objetivando a Nova Ordem Mundial), os quais, juntos e misturados, nos legaram o caos econômico, político, financeiro e cultural que vivenciamos.  


Instigado, o processo de intuição começou a funcionar, o qual apontou para os primórdios da nação brasileira, onde portugueses, que trouxeram o patrimonialismo mercantilista real, se miscigenaram aos indígenas e, posteriormente, aos negros, que aportaram escravizados nos Brasil, a partir do Séc XIV.


Num momento seguinte, com mais força e ênfase no final do Séc XIX, começaram a adentrar no país, espanhóis, italianos, alemães, suíços, japoneses etc trazendo consigo as próprias culturas e momento ético-moral no qual suas nações se encontravam, quando as abandonaram para abraçar o Brasil; bem como as ideias filosóficas-econômicas do socialismo-marxista, as quais, independente das culturas das nações, passaram a permear a todas com o “proletários do mundo uni-vos!”



Passamos o Séc XX em marchas e contramarchas na busca do nosso bem-estar social, permitindo, também, que a legislação fascista do trabalhismo populista, do ditador italiano Benito Mussolini, aqui adentrasse e tornasse o nosso farol para direitos e benesses no relacionamento entre patrões e empregados, tendo sempre o patrão como algoz.




Chegamos à segunda década do Séc XXI, depauperados pelo monstro da corrupção que surgiu das entranhas do patrimonialismo, do fascismo trabalhista populista, do socialismo-comunismo e do progressismo-globalista, mas, ao mesmo tempo, como caldo de uma boa cerveja, fermentado lentamente, surgiu o amálgama psicológico dessas culturas unidas por conta da feliz miscigenação ocorrida livremente em terras brasileiras, o qual, fruto dos momentos ético-morais desses povos, aguardou em torno de 100 anos para que apresentasse as próprias benéficas forças, surgindo surpreendentemente nas eleições de 2018 e que continua a se alastrar, assustando, apavorando, desesperando aqueles que se locupletaram no gozo por todos esses séculos.


Um novo Brasil nasce em 2019! Um povo miscigenado, adulto e forte que mostra ao mundo que revoluções podem ocorrer sem que seja necessário disparar um tiro! Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!!!


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