Certa feita, em
conversa com o meu instrutor, amigo e futuro irmão, Cel Eng QEM Rfm Calderaro,
num dos nossos encontros semanais que nomeei, carinhosamente, de “Academia
Socrática-Platoniana do Calderaro”, fui questionado quanto ao sensacional
movimento da população brasileira que, nas eleições de 2018, rompeu com amarras
ideológicas e culturais impostas por séculos de patrimonialismo (o que é meu, é
meu! O que é público, é nosso!); por século de socialismo-comunismo (O que é
meu, é meu! O que é seu é meu!); décadas de fascismo trabalhista; e por anos de
progressismo-globalista (hegemonia de pautas de minorias e derrubadas de
fronteiras, objetivando a Nova Ordem Mundial), os quais, juntos e misturados,
nos legaram o caos econômico, político, financeiro e cultural que
vivenciamos.
Instigado, o processo
de intuição começou a funcionar, o qual apontou para os primórdios da nação
brasileira, onde portugueses, que trouxeram o patrimonialismo mercantilista
real, se miscigenaram aos indígenas e, posteriormente, aos negros, que
aportaram escravizados nos Brasil, a partir do Séc XIV.
Num momento seguinte,
com mais força e ênfase no final do Séc XIX, começaram a adentrar no país,
espanhóis, italianos, alemães, suíços, japoneses etc trazendo consigo as próprias
culturas e momento ético-moral no qual suas nações se encontravam, quando as abandonaram
para abraçar o Brasil; bem como as ideias filosóficas-econômicas do
socialismo-marxista, as quais, independente das culturas das nações, passaram a
permear a todas com o “proletários do mundo uni-vos!”
Passamos o Séc XX em marchas e contramarchas na
busca do nosso bem-estar social, permitindo, também, que a legislação fascista
do trabalhismo populista, do ditador italiano Benito Mussolini, aqui adentrasse
e tornasse o nosso farol para direitos e benesses no relacionamento entre
patrões e empregados, tendo sempre o patrão como algoz.
Chegamos à segunda
década do Séc XXI, depauperados pelo monstro da corrupção que surgiu das
entranhas do patrimonialismo, do fascismo trabalhista populista, do
socialismo-comunismo e do progressismo-globalista, mas, ao mesmo tempo, como
caldo de uma boa cerveja, fermentado lentamente, surgiu o amálgama psicológico dessas
culturas unidas por conta da feliz miscigenação ocorrida livremente em terras
brasileiras, o qual, fruto dos momentos ético-morais desses povos, aguardou em
torno de 100 anos para que apresentasse as próprias benéficas forças, surgindo
surpreendentemente nas eleições de 2018 e que continua a se alastrar,
assustando, apavorando, desesperando aqueles que se locupletaram no gozo por
todos esses séculos.
Um novo Brasil nasce em
2019! Um povo miscigenado, adulto e forte que mostra ao mundo que revoluções
podem ocorrer sem que seja necessário disparar um tiro! Brasil acima de tudo!
Deus acima de todos!!!
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