Desde
a Idade Antiga, a Península Ibérica foi assolada pelas invasões dos povos mais
fortes e aguerridos, vindo do norte, sul e leste europeus, bem como a invasão
moura, vindo da África, estabelecendo, na parte oeste da mesma, debruçada sobre
o Oceano Atlântico, a miscigenação daqueles que lá permaneceram, povos após
povos.
Portugal, como
resultante única, tornou-se o 1º Estado Nacional do mundo, lançando-se ao mar,
na busca daquilo que lhe faltava no próprio território, “obedecendo” às suas origens
como nação.
O Brasil, antes colônia
portuguesa, foi estabelecido pelos mesmos aspectos psicológicos culturais de
força, aventura e desbravamento, frutos da miscigenação que formou o Estado
Português. Seja nas dimensões continentais, seja na capacidade de abraçar todos
os povos, nos construímos, nos formamos, criando, adaptando e surpreendendo,
indo, desbravando selvas, aonde nenhum europeu se atreveu a ir... Coisa de povo
forte... Séculos adiante recebemos a contribuição de outros povos que adotaram
o nosso querido país como nova Pátria.
Família, religião,
propriedade, respeito à vida e liberdade, direitos inalienáveis do ser humano,
que tentaram abafar por mais de 500 anos em “Terra Brasilis”, seja pela maneira
absolutista e mercantilista de gerenciar do Estado Português, gerando o
patrimonialismo; seja pela adoção enrustida da ideologia socialista-comunista,
particularmente na Nova República. Tais direitos, gradativamente, por conta da
“fermentação” deste amálgama étnico (de povo após povo e tempo após tempo), foram
despertados na consciência coletiva da nação, vindo à tona, espetacularmente, com
a campanha eleitoral de 2018, onde, “de baixo para cima” (pela 1ª vez!), foi
“imposto” por intermédio do voto, pela nação, o seu representante, sendo que
essa reação foi em virtude do ataque direto a esses mesmos direitos, na
tentativa de desconstrução da sociedade, deixando atônitos a todos aqueles que
comungavam com a dominação/subjugação do povo para se manterem indefinidamente
no poder.
Novos ventos! Novos
ares! Muito ainda precisará ser feito, mas para o começo de uma grande jornada
é necessário que o primeiro passo seja dado. Estamos vivenciando o momento da
tomada de consciência da nossa nação... A verdade... Ah! A verdade libertadora...
Seja bem-vinda!!
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